Como editar arquivos PDF?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Essa semana me deparei com um problema no meu cartucho de impressora de tinta preta, e eu precisava imprimir um arquivo em PDF, mas eu só tinha tinta colorida no momento. Então fui atrás de saber se era possível editar arquivos em PDF afim de mudar a cor do texto, tamanho, fonte, entre outras.

Estou postanto três soluções que encontrei para esse problema:

1ª Solução: Converter através do site: http://www.pdfonline.com/pdf2word/index.asp
Há alguns problemas aqui. Primeiro, o arquivos gerado na converssão é RTF (até aqui tudo bem, pois é editável pelo WORD), tornando assim o arquivo muito grande. No meu teste, eu converti um PDF de 904 KB e foi gerado um RTF de 10 Mgs. Outro ponto fraco é com relação a fo´rmulas e gráficos que acabam ficando meio desconfigurados.


2ª Solução
: Utilizar o programa FOXIT PDF EDITOR. Você pode fazer o download em www.superdownloads.com.br . Esse programa é muito bom, permite que possamos editar um PDF das mais variadas formas, incluindo ou excluindo páginas, adicionando ou removendo textos, objetos e imagens, entre várias outras ferramentas. Só há um problema prático com ele, a edição só se faz de página em página. Ou seja, você não pode, por exemplo, mudar de uma vez só a cor da fonte do documento inteiro, é necessário fazer isso página por página. Nos casos de grandes documentos isso se torna algo nada prático.

3ª Solução: Baixar o Adobe PDF Distiller. Essa opção eu não cheguei a utilizar, mas li sobre o programa e, ao que pareçe, é uma ferramenta que permite total edição dos PDF. Como é um programa da própria ADOBE, provavelmente deve ser pago.

Thiago Holanda

''A ideia de que o melhor Estado é o mínimo foi enterrada para sempre", atesta fundador do Consenso de Washington.

domingo, 1 de novembro de 2009

John Williamson, o economista que cunhou a expressão "Consenso de Washington", diz que o Brasil deve elevar o imposto sobre capital estrangeiro para 4% ou 5% e afirma que a crise financeira enterrou de vez muitos dos princípios do chamado neoliberalismo - principalmente a ideia de que controle de capital é uma heresia. Williamson diz que o Fundo Monetário Internacional (FMI) erra ao condenar a taxa brasileira.

A reportagem e a entrevista é de Patrícia Campos Mello e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 01-11-2009.

"O FMI deveria é assessorar os países com ideias para tornar os controles de capital mais eficientes", disse Williamson em entrevista, da sede do Instituto Peterson de Economia Internacional. Segundo ele, no Brasil, a alíquota de 2% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para o capital estrangeiro "é parcialmente eficiente", então "pode ser necessário elevar o imposto para 4% ou 5%". Em artigo publicado no Financial Times, Williamson e seu colega Arvind Subramanian, do Peterson, criticam o Fundo por ter desaprovado o IOF.

O FMI disse que o imposto iria funcionar apenas temporariamente, porque eventualmente os investidores acham maneiras de burlar esses controles de capital. E não iria adiantar muita coisa se o Brasil não adotasse reformas e apertasse a política fiscal. Para Williamson, o imposto faz parte de um arsenal importante de que os países emergentes dispõem para lidar com excesso de fluxos de capital e superaquecimento da economia.

Eis a entrevista.

O sr. acha que foi inadequada a reação do FMI ao imposto sobre capital estrangeiro adotado pelo Brasil? Restrições de capital ainda são inaceitáveis?

Ainda é importante ser "amigável ao mercado", mas os países não devem mais ser dominados ou aceitar de forma passiva o julgamento do mercado, e isso ficou muito claro com a crise. O modelo que era visto como sacrossanto antes da crise asiática, que pregava a mobilidade de capitais, começou a mudar depois da crise da Ásia e completou sua transformação nessa crise.

Quais outros princípios do chamado Consenso de Washington, ou do que ficou conhecido como tal, mudaram por causa da crise?
Hoje se reconhece que há espaço para políticas keynesianas em tempos keynesianos, quando a economia está sofrendo de demanda agregada inadequada. E é necessário estatizar algumas coisas - privatização era uma das palavras de ordem do Consenso. Em alguns momentos, é preciso engatar uma marcha à ré nas privatizações. A ideia de que o melhor Estado é o mínimo foi enterrada para sempre.
O FMI continua não endossando políticas de restrição de capitais.

É um erro o FMI adotar essa postura fria e reservada. O Fundo deveria é assessorar os países sobre as formas mais eficientes de taxar o capital estrangeiro. Deveriam ajudar os países a implementar esse imposto e achar outras maneiras de desencorajar fluxos de capital. Ficar simplesmente dizendo que taxa sobre capital estrangeiro não é uma boa ideia, e dizer que o país tem que fazer todas essas coisas grandiosas antes, como restringir a política fiscal, isso não funciona.

O sr. acha que essa taxa pode ser eficiente, ou é legítima a crítica de que os investidores sempre acham maneiras de burlar esses controles?

É verdade que há maneiras de burlar. A taxa é parcialmente eficiente.

Mas, se é parcialmente eficiente, mesmo assim vale a pena manter o imposto?

Em vez de ter um imposto de 2%, pode ser necessário elevar a taxa a 4% ou 5% no Brasil.

Mas isso não espantaria demais os investidores?

Se os investidores querem ir para o Brasil, eles estão dispostos a pagar. Eu não vejo (essa elevação de taxa) como um ato muito hostil.
O Fundo diz que, com o IOF, o governo brasileiro pode se sentir tentado a adiar algumas reformas necessárias.
Isso é bobagem, pode-se fazer reformas ao mesmo tempo em que se adotam controles de capital.
E o Fundo diz também que esses controles de capital dificilmente vão ser muito eficazes se o Brasil não apertar sua política fiscal e baixar os juros.
De fato, provavelmente está na hora de o Brasil começar a desfazer suas políticas de expansão fiscal. Foi adequado adotar essas medidas no ano passado porque o mundo vivia uma recessão e havia grande perigo, então era necessário ter política fiscal expansionista. Mas agora chegou a hora de o Brasil começar a reduzir gastos do governo e, idealmente, ter um superávit nominal, não apenas primário.
Na reunião anual do FMI em Istambul, havia uma discussão forte sobre a necessidade de o Brasil deixar de acumular reservas e manter um pequeno déficit em conta-corrente. Esse seria o papel do País no processo de correção dos desequilíbrios globais. Mas muitos não concordam com essa ideia, já que o colchão de reservas ajudou o País a sobreviver melhor à crise. O que o sr acha?
Obviamente, há necessidade de um reequilíbrio global, mas não significa que países como o Brasil precisem parar de aumentar suas reservas. Eu não sei se é o melhor uso para os recursos do Brasil aumentar ainda mais o nível de reservas. Mas o principal problema é a China. E o Brasil deveria manter um déficit em conta corrente pequeno e o nível de reservas constante, talvez aumentando um pouco.
O sr. afirma que os países devem ter um arsenal de políticas contracíclicas para lidar com as crises.
Todos os países se beneficiariam de políticas contracíclicas. Mas é importante notar que só se pode iniciar uma política contracíclica na boa fase do ciclo, no alto. É preciso começar a economizar para poder gastar depois. Então agora é um ótimo momento para o Brasil começar.
Há a percepção de que haver maior expansão na política fiscal em 2010, ano de eleições.
Já tem havido expansão demais na política fiscal no Brasil e seria ótimo se os gastos do governo caíssem, mas isso é pedir demais em ano de eleição. Só esperemos que a situação não piore.

Presbiterianos condenam o Acordo Brasil-Vaticano

sábado, 31 de outubro de 2009

A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) manifestou-se contra a aprovação do Acordo Brasil-Vaticano por ferir a laicidade do Estado brasileiro, cercear a liberdade religiosa e assegurar privilégios. Emitido pelo Supremo Concílio, o documento critica ainda a discriminação religiosa, o desprezo pelos demais credos e pela cidadania de ateus e agnósticos.

A reportagem é de Antonio Carlos Ribeiro e publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 30-10-2009.

Para os presbiterianos, o Acordo firmado entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé, em 13 de novembro de 2008, atenta contra a laicidade do Estado e cerceia a liberdade religiosa, ao manifestar “preferência e conceder privilégios” a uma instituição religiosa.

Afirma que o Vaticano é um Estado teocrático, fato que compromete acordos sobre assuntos referentes à fé, por atentarem contra o princípio da separação entre Estado e Igreja, conquistado pela nação. O Acordo legitima a noção teológica de tratar-se do “cristianismo verdadeiro”, do qual a Igreja Católica ela se julga “exclusiva detentora”, citando a Declaração Dominus Iesus.

O documento da IPB observa que “por ser o Vaticano um Estado, não pode impor ao Estado brasileiro a aceitação de sua religião” e nem exigir “privilégios e vantagens diferenciadas” que, por constarem na redação, tornam o Acordo inconstitucional e o impedem “de prosperar num Estado democrático de direito”, pois fere o princípio constitucional da isonomia. Acrescenta ainda que a expressão “O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas” é discriminatório, pois a Constituição da República preceitua: “O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”.

Essa discriminação não é atenuada pela Lei Geral das Religiões – Projeto de Lei n.º 5.598/2009 e o PLS 160/2009 – aprovado pela Câmara Federal e pelo Senado, já que ele é “mero espelho do Acordo, incorre nos mesmos equívocos de inconstitucionalidade e desprezo à laicidade do Estado brasileiro, estendendo as pretensões da Igreja Católica Apostólica Romana a todos os demais credos religiosos”. Por essas razões, a IPB se manifesta contra a aprovação do referido Acordo e de qualquer norma legal que privilegie uma religião ou denominação religiosa, em detrimento de outras, e que desconsidere a cidadania dos brasileiros que são ateus e agnósticos.

Ignacy Sachs critica venda de créditos de carbono e defende dirigíveis

Desenvolver mantendo a floresta preservada. O desafio está sendo debatido desde ontem na Estação Gasômetro, no III Encontro Anual Fórum Amazônia Sustentável, que termina hoje. Durante o evento, foi assinada uma Carta Aberta ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo que ele e seus ministros conclamem os demais líderes mundiais à importância da elaboração de uma acordo 'ambicioso, justo e com força de Lei', em Copenhague. Estudiosos, organizações sociais, governos, empresários e Organizações não Governamentais (Ongs) participam do evento, último realizado no Brasil antes da Conferência do Clima, no mês de dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.

A notícia é do jornal O Liberal e reproduzida por Amazonia.org.br, 30-10-2009.

Entre os convidados de ontem, um nome que virou referência no assunto, sendo considerado mundialmente como um dos maiores especialistas em desenvolvimento sustentável: professor Ignacy Sachs, da Escola de Altos Estudos Sociais de Paris. Na ocasião, Sachs falou da importância do zoneamento ecológico-econômico; da certificação de origem de produtos; da necessidade da melhoria das condições de transporte. Sachs também criticou a venda de créditos de carbono.

'Se o meu vizinho polui e eu começo a tossir, eu não vou parar de tossir quando ele comprar um pedaço da floresta e continuar poluindo. Nós temos que resolver esses problemas através de projetos e não de programas individuais de compra ou venda de carbono', disse Ignacy Sachs, durante a palestra de abertura.

O especialista acredita que um dos caminhos para tentar resolver o problema seria avançar na política de zoneamento ecológico-econômico. Mas ele lembra da necessidade de fiscalizar a área envolvida. 'Não é suficiente fazer apenas um documento. Vamos em seguida fazer um monitoramento da execução ou não execução da área zoneada. Poderia ser o caso de se instituir um certificado obrigatório', sugeriu.

Para Sachs, outro grande problema diz respeito ao transporte. 'Toda a construção de estrada deveria ser acompanhada de um plano de aproveitamento da linha por onde essa estrada vai passar', disse o professor, que defendeu a maior utilização do transporte fluvial e, inclusive, a utilização de dirigível na região. 'Transportar produtos perecíveis da Amazônia para o Sul do país é quase insustentável', afirmou. Além de Ignacy Sachs, o Fórum contou ainda com a participação de Rubens Gomes, do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA); do executivo Fabio Abdala, da Alcoa e do professor José Eli da Veiga, da USP.

O Exemplo de Celso Furtado

O economista Celso Furtado recusou convites milionários para trabalhar no setor financeiro depois de passar pela vida pública. A afirmação é do historiador Luiz Felipe de Alencastro em introdução na edição comemorativa dos 50 anos do livro Formação Econômica do Brasil. O comentário é de Fernando Barros e Silva em artigo no jornal Folha de S.Paulo, 31-10-2009.Eis o artigo.
Celso Furtado (1920-2004) escreveu Formação Econômica do Brasil, sua obra mais decisiva e influente, entre novembro de 1957 e fevereiro de 1958. Estava em Cambridge, na Inglaterra, onde permaneceu por um ano. Redigidas à mão cerca de 400 páginas, o economista procurou por semanas quem as datilografasse. Em vão. Decidiu então despachá-las ao Brasil num envelope.
A caminho do correio, um amigo o convenceu a microfilmar o manuscrito.Tempos depois, Furtado constatava que o pacote havia se extraviado. Apreensivo, foi à versão filmada sem saber ainda se era legível. Sim, era. Com uma Olivetti recém-comprada, datilografou, uma a uma, as páginas do livro, aproveitando para tornar o texto mais claro e conciso.Gato escaldado, decidiu enviar ao Brasil em envelopes separados cada um dos 36 capítulos. Quatro meses depois, trabalho já encerrado, o original foi encontrado num depósito da alfândega do Rio de Janeiro. Considerado material suspeito, estava largado, à espera de inspeção. "Mais do que dos anos de observação e estudo, aprendi com esse episódio o que é o subdesenvolvimento, essa manifestação de idiotice alastrada no organismo social", diria no tomo inicial de sua autobiografia, A Fantasia Organizada.
Essa história é narrada pela jornalista e tradutora Rosa Freire D'Aguiar Furtado, viúva de Celso, na apresentação da edição comemorativa dos 50 anos do livro, recém-lançada pela Cia. das Letras. Na introdução, o historiador Luiz Felipe de Alencastro lembra que Furtado, "pensador, professor, homem de Estado", recusou convites milionários para trabalhar no setor financeiro depois de passar pela vida pública. Idealizador da Sudene e ministro do Planejamento de João Goulart, retornou à sala de aula.Ex-ministros tucanos que viraram banqueiros e petistas de Estado que hoje atuam como lobistas do capital alheio devem ter tempo de sobra para ler e refletir sobre esse clássico da interpretação do Brasil.

''Eles ganham menos e estão mais dispostos a doar''

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Alberto Carlos Almeida, diretor do Instituto Análise, tem experiência em pesquisar o comportamento dos brasileiros. Além de se autor dos livros A Cabeça do Brasileiro e A Cabeça do Eleitor, ele dirigiu as pesquisas de opinião da Fundação Getúlio Vargas e da Ipsos. Para ele, não existem dúvidas de que o vigor econômico das igrejas pentecostais e neopentecostais, bancado pelas doações dos fiéis, fortalece politicamente o grupo evangélico.

A entrevista é publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 11-10-2009.

"Parte desse dinheiro é usada para financiar campanhas. A tendência é essa influência aumentar. Os evangélicos estão se capitalizando mais ao longo dos anos", diz Almeida,

Eis os principais pontos a seguir.

SURPRESA

Havia a suposição de que os evangélicos doam mais dinheiro que os católicos. O que não se sabia é quanto mais eles davam. A recente prosperidade das igrejas evangélicas pentecostais é visível. Os templos são enormes. Elas têm recursos para investir em redes de rádio e televisão. A surpresa vem do fato de os pentecostais terem uma renda menor do que a dos católicos e a contribuição ser bem maior. Eles ganham menos e estão mais dispostos a doar.

RELIGIÃO EMERGENTE

O pentecostalismo no Brasil hoje é uma religião emergente em termos de recursos financeiros. É como se, do ponto de vista econômico, o catolicismo fosse a Europa e o pentecostalismo a Coreia do Sul.

CAMPANHAS

É um faturamento mensal alto com uma margem de lucro brutal. Pelo panorama político, parte desse dinheiro é usada para financiar campanhas. Está cheio de candidatos evangélicos nas eleições. E os candidatos não-evangélicos vivem cortejando as igrejas evangélicas.

DEFESA DA CAUSA

O candidato, se eleito, não precisa nem pertencer à religião, mas ele vai defender as causas dos evangélicos. Hoje no Brasil, vejo uma disputa por hegemonia entre a Igreja Católica e os evangélicos. A grande diferença é que os evangélicos são fragmentados. O dinheiro vai picadinho para várias igrejas. Mas é fato que eles estão com mais dinheiro na mão. E isso é usado para numa eventualidade financiar candidatos e pressionar governos.

MENOR ARRECADAÇÃO

Podemos fazer uma reflexão. O catolicismo pede dinheiro envergonhadamente.

PERSUASÃO

O pentecostal ao arrecadar tem uma coisa de persuasão, de dizer "dê o dinheiro que Deus vai lhe dar de volta". Ela mistifica resultados que não são divinos. A pessoa começa a frequentar, por exemplo os Alcoólicos Anônimos, e consegue parar de beber. Ela atribui isso a Deus. O pastor vai dizer: "Viu? Você deu o dinheiro e Deus agiu. Então, continue dando mais dinheiro." O padre católico não faz isso. E acho que ele não fará. Isso é um limite para arrecadação dos católicos. É preciso pensar em outra estratégia.

Doações de evangélicos superam R$ 1 bi por mês

As igrejas evangélicas no Brasil recolhem por mês entre seus fiéis mais de R$ 1 bilhão - precisamente R$ 1.032.081.300,00. A Igreja Católica, que tem mais adeptos espalhados pelo País, arrecada menos: são R$ 680.545.620,00 em doações. Os números estão na pesquisa sobre religião realizada pelo Instituto Análise com mil pessoas em 70 cidades brasileiras.

A reportagem é de Márcia Vieira e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 11-10-2009.

Entre os evangélicos, as igrejas que mais recolhem são as pentecostais, como a Assembleia de Deus, e neopentecostais, como a Universal do Reino de Deus. Seus cofres engordam mensalmente com doações que chegam a quase R$ 600 milhões. Cada fiel doa em média R$ 31,48 - mais que o dobro das esmolas que os católicos deixam nas suas paróquias (R$ 14,01).

Os evangélicos não-pentecostais, chamados de históricos (presbiterianos e batistas, por exemplo), são os mais generosos. Doam em média R$ 36,03, o que dá um faturamento mensal de R$ 432.576.180,00 às igrejas.

E para onde vai tanto dinheiro? Alberto Carlos Almeida, diretor do Instituto Análise, aposta que os políticos são um dos destinatários. "Parte desse dinheiro é usada para financiar campanhas. É só reparar no aumento dos candidatos evangélicos e no fato de os não-evangélicos cortejarem as igrejas nas campanhas."

A pesquisa mostra que o número de católicos continua em declínio. No Censo de 2000, eram 73,77% da população ante 15,44% de evangélicos. Nessa pesquisa, o número de católicos caiu para 59% e o de evangélicos subiu para 23%. "Ou seja, dois em cada dez brasileiros são evangélicos", diz Almeida.

O cientista político Cesar Romero Jacob, autor do Atlas da Filiação Religiosa e Indicadores Sociais no Brasil, se diz surpreso com a queda de "15 pontos porcentuais" no número de fiéis da Igreja Católica. Mas não tem dúvida sobre a força dos pentecostais e neopentecostais no voto do brasileiro.

Depois de analisar o mapa eleitoral das últimas cinco eleições presidenciais constatou que Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva usaram a mesma estratégia para vencer. Nos grotões do Nordeste, fizeram aliança com as oligarquias. Nas periferias, acordos com pastores e partidos populistas. "O debate político é intenso sobretudo na classe média das grandes cidades. Nos grotões e na periferia o que funciona é a máquina. Seja ela das igrejas pentecostais, dos populistas ou das oligarquias."

Figura polêmica, o Bispo Macedo, fundador da Universal do Reino de Deus, é conhecido pela maioria dos brasileiros. Mas sua imagem não é das melhores. Para 70% dos entrevistados, "ele usa o dinheiro da Universal para enriquecer". Entre os próprios evangélicos, 57% têm essa impressão. E 18% dizem que "ele é bom e tudo o que faz com o dinheiro da Universal é para o bem de seus fiéis".

A pesquisa mostra que a estratégia de recolher doações funciona muito bem, sobretudo na Universal. "Os pastores falam de dinheiro o tempo todo", constata a antropóloga Diana Lima, do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio, o Iuperj. "Além do dízimo, os fiéis são estimulados a fazer propósitos com Deus e pagam por isso."

O Bispo Macedo, que responde a processo criminal por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, levou ao máximo a Teologia da Prosperidade, criada por americanos no início do século XX. "A relação com Deus é de contrato. Não se espera a salvação para depois da morte. O que interessa é o aqui e agora", analisa Diana, que há cinco anos frequenta cultos, para entender o que move uma pessoa pobre a doar o pouco que tem para Macedo e seus pastores.

Diana defende a tese de que a Universal estimula o empreendedorismo dos fiéis. "Não é aquele negócio de pedir uma casa a Deus e ficar esperando que caia do céu. Não. Eles querem oportunidades. E sobretudo não querem mais ser humilhados."

Ela destaca que os pastores falam muito nisso. "Quem tem dinheiro se locomove confortavelmente no seu carro, não passa pela humilhação de andar no trem." O discurso se baseia na lógica do dinheiro. "Os fiéis investem agora, dando dinheiro à igreja nesse acordo com Deus, para ter o lucro lá na frente."

Diana comprovou que os fiéis não se incomodam com o enriquecimento dos pastores. "Uma das explicações é que o pastor está num lugar santificado. Então, faz sentido estar economicamente bem." Quando ouvem acusações de desvio de dinheiro, como a que levou o casal de bispos Estevam e Sonia Hernandes, líderes da Igreja Renascer, para a cadeia, preferem não julgar. "Os fiéis acham errado, mas defendem que cada um tem de se preocupar com seu compromisso diante de Deus. Isso não desautoriza a igreja."

Para Diana, os fiéis aprovam o uso político do dinheiro doado. "Acreditam que o Brasil está perdido. Que as drogas, o alcoolismo, a violência são coisas do mal. Portanto, ter na condução da sociedade alguém alinhado com a palavra de Deus é bom", explica. "Logo, precisam ter representação política."

Igreja investiga se dançarina pode se tornar santa

A Diocese de Santo André coleta informações sobre Vanilda Sanches Béber, dançarina e professora de dança morta em 1958, para verificar se ela tem fama de santidade. É o primeiro passo para o início da causa de beatificação e canonização, que começa com um processo diocesano, a ser aberto pelo bispo, d. Nelson Westrupp, e segue para o Vaticano.

A reportagem é de José Maria Mayrink e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 11-10-2009.

Vanilda está sepultada no Cemitério da Saudade, em um túmulo coberto de placas com os agradecimentos de devotos que dizem ter alcançado graças por sua intercessão. Dezenas de mensagens são endereçadas à sua mãe, Eunice Sanches, de 89 anos, com testemunhos de pessoas de todo o País, principalmente do interior paulista.

"Muita gente visita o túmulo de Vanilda para pedir a Deus algum favor e até milagre por intermédio dela e de Nossa Senhora Aparecida", informa Eunice. Desde que Vanilda morreu, a mãe coleciona pastas e álbuns com documentos e fotos. Esse é o ponto de partida para a pesquisa que o padre Décio Gruppi, chanceler da Diocese de Santo André, faz por ordem do bispo.

O trabalho é difícil porque muita gente que conheceu Vanilda já morreu e alguns registros importantes se perderam. "O fato de a moça ter sido dançarina e ter morrido depois de um aborto faz do caso uma situação peculiar", afirma padre Décio. A Igreja vai investigar a fundo antes de elevar a dançarina aos altares e precisa ter a certeza de que o aborto foi espontâneo e não provocado.

Vanilda casou-se em abril de 1958, antes de completar 15 anos, engravidou três meses depois e morreu em outubro do mesmo ano, após perder a criança. "Era uma menina muito atenciosa com todos e foi muito caridosa, sempre disposta a atender aos pobres que batiam à porta de nossa casa", lembra Eunice. "Uma semana depois de sua morte, ela me transmitiu em sonho uma oração para quem quisesse recorrer à sua intercessão."

A oração, transcrita com as palavras que Eunice diz ter ouvido, pode ser lida em uma placa colada na parede do túmulo. Um trecho do texto, sem correções: "Meu Deus, eu vos peço de todo coração para que vós e Nossa Senhora me dê o direito e força para atender todos que ficaram na terra orando por nós. Meu Deus, eu vos peço que todos que pedirem em meu nome, Vanilda, que sejam atendidos com vossas divinas graças e Nossa Senhora Aparecida".

A fama de santidade de Vanilda, segundo sua mãe, começou a crescer durante o velório,quando uma mulher de azul, que ninguém conhecia, aproximou-se da urna e, depois de acariciar o rosto dela e passar a mão num crucifixo, comentou que ela já estava no Céu. "A mulher, que acreditamos ser Nossa Senhora, nunca mais foi vista", disse Eunice.

"Não é por ter sido dançarina que Vanilda não pode ser santa", observou a irmã Célia Cadorin, freira que atuou como vice-postuladora nas causas de canonização de Madre Paulina e de Frei Galvão, os primeiros santos brasileiros. Residente agora em São Paulo, depois de muitos anos em Roma, irmã Célia conversou com padre Décio e com familiares de Vanilda sobre a eventual abertura do processo em Santo André.

FAMA

O primeiro passo, insistiu irmã Célia, é constatar a fama de santidade. "Se há tantas placas (são mais de 200) no túmulo, que é visitado por tanta gente, isso é fama de santidade", disse. Ela se pôs à disposição dos interessados para trabalhar na causa de Vanilda, mas avisou que não se pode fazer nada sem aprovação do bispo diocesano. D. Nelson encarregou padre Décio de coletar informações, mas não parece ter pressa.

"Vanilda era dançarina e professora de dança clássica, frevo, sapateado e bailado espanhol, mas nunca dançou com as pernas de fora", disse Eunice. Convidada a se apresentar na televisão e em várias emissoras de rádio da capital e do ABC, a moça sempre abriu mão de cachês. Pedia que o dinheiro fosse distribuído aos pobres.

Padre Décio lembra que, pelo fato de ser dançarina, Vanilda não entrou na Associação das Filhas de Maria. Foi rejeitada, apesar de seu pai, o espanhol Antônio Sanches, torneiro mecânico e líder sindical, ter sido congregado mariano. "Quando Vanilda morreu, meu marido não gostava nem que se falasse de milagres", lembra Eunice.

A devoção começou em casa. Tias e primas de Vanilda recitavam a oração que ela ditou para a mãe em sonho e pediam ajuda em situações difíceis. "Sempre rezo e sou atendida", disse Sueli Guanetti, uma das primas, residente em Bauru. Eunice distribuía entre parentes e amigos que a procuravam vidros com óleo e água benta.

São testemunhos que padre Décio deve levar em consideração, mas ele quer achar outras pessoas que tenham conhecido Vanilda. Ele acha importante conseguir algum documento sobre a internação da moça no hospital em que morreu para saber como foi o aborto. Como a Igreja condena a prática, é preciso ter certeza de que não tenha sido provocado.

A prefeitura de Santo André acompanha a história pela projeção que dá à cidade. O Serviço Funerário Municipal incluiu o nome dela entre as personalidades no Cemitério da Saudade, que comemora seu centenário.

O túmulo de Vanilda fica a poucos metros da sepultura do ex-prefeito Celso Daniel, morto em 2002.

Obama renova promessa a homossexuais

O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu acabar com a proibição de homossexuais servirem abertamente nas Forças Armadas do país. O anúncio foi feito na noite de ontem em um discurso para organizações GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) reunidas em Washington.

A notícia é de Gustavo Chacra e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 11-10-2009.

"Eu terminarei o "não pergunte, não fale"", disse o líder americano em meio a aplausos de centenas de presentes. Segundo esta política, ainda vigente, militares não podem dizer que são homossexuais caso queiram permanecer no Exército, na Marinha ou na Aeronáutica. Tampouco podem ser questionados sobre as suas orientações sexuais por seus superiores.

Logo depois do discurso, houve uma divisão entre os líderes de organizações GLBT. Alguns afirmavam estar satisfeitos com a atitude de Obama. Outros disseram para a rede de TV CNN que esperavam o estabelecimento de um calendário para a eliminação da lei, que foi aprovada há 16 anos, durante o primeiro mandato do presidente Bill Clinton.

"Nós não devemos punir patriotas americanos que querem servir o país. Devemos celebrar a vontade deles em dar um passo adiante mostrando coragem, especialmente quando lutamos em duas guerras", afirmou o presidente, em um momento que o seu governo precisa decidir se enviará mais 40 mil soldados ao Afeganistão. Até hoje, 12 mil soldados foram dispensados das Forças Armadas por terem afirmado que são homossexuais.

Alguns deles possuem habilidades especiais, como fluência em árabe e outras línguas importantes do Oriente Médio e do norte da Ásia.

PEDIDO DE PACIÊNCIA

Obama acrescentou que as mudanças não serão rápidas e pediu paciência aos grupos de defesa dos direitos homossexuais para que conquistem todos os avanços necessários. "Muitos de vocês não acreditam que o progresso veio rápido o suficiente. Mas não tenham dúvida de que seguimos na direção e o objetivo será alcançado", disse o presidente, que recebeu, na sexta-feira, o Nobel da Paz.

Segundo o chefe da Casa Branca, sua expectativa "é de que um dia vocês [OS GLBT]olhem para estes anos e vejam um momento em que acabou a discriminação, seja nos seus escritórios, seja no campo de batalha". "Estou aqui com uma mensagem simples: Estou aqui para lutar com vocês", acrescentou.

Richard Socarides, que aconselhava Clinton em políticas para os homossexuais, disse para a agência de notícias Associated Press que o discurso de Obama "teve um tom forte, mas foi muito vago". Cleve Jones, um dos ativistas mais respeitados do tema, disse que Obama fez um discurso "brilhante", mas ressaltou que o presidente não respondeu à principal questão: quando a promessa será concretizada. "Ele repetiu promessas que fez antes, mas não indicou quando realizará esses objetivos - e nós já esperamos há algum tempo", afirmou Jones.

Hoje, em Washington, está prevista uma grande manifestação pelos direitos dos homossexuais. De acordo com o New York Times, os GLBT estão divididos. Há os que defendem a manutenção da política de lutar pelo casamento entre homossexuais Estado por Estado. Outros preferem levar para o âmbito nacional, aproveitando o mandato de Obama e a ampla maioria democrata no Congresso, mais inclinada a apoiar o direito dos homossexuais.

Uma vida consagrada.

sábado, 26 de setembro de 2009

“Consagrar”, no dicionário Aurélio significa: tornar sagrado, dedicar a Deus culto ou voto, oferecer afetuosamente. Não é qualquer tipo de pessoa que pode se consagrar a Deus. Um pecador, por exemplo, não pode ser consagrado a Deus, pois Deus rejeita o pecado (Is 59.2).
No Antigo Testamento, uma das formas de se honrar a Deus era dedicando sacrifícios. Estes tinham que ser animais puros e limpos, como forma de mostrar ao Senhor que você estava dando a Ele o melhor que se tinha. Com a vinda e o sacrifício de Jesus, temos que tais sacrifícios tornaram-se desnecessários, pois Deus consumou o último e eterno sacrifício, a morte de Cristo.

Jesus não tinha pecado, era imaculado, por isso pode ser consagrado a Deus como sacrifício perfeito. Por isso, quando dizemos que vamos nos consagrar ao Senhor, temos que ter a certeza de que estamos em uma situação digna de entrar na presença do mestre.

Somos hoje mortos para o pecado, porém vivos para Cristo. De que adianta satisfazer os desejos da carne e perdermos a comunhão com o nosso pai, o criador de todas as coisas? Ser consagrado é estar em disponibilidade incondicional para o serviço na obra de Deus. Muitos homens fizeram isso: Noé (Gn 6.22), Eliseu (1 Rs 19.20), Davi (Sl 40.8), Isaías (6.8), Cristo (Jo 4.34), Paulo (At 9.6).

Na maioria das vezes, damos mais importância e valor as coisas seculares frente as espirituais e nos esquecemos do que Jesus disse em Mateus 6.33, em que devemos buscar, PRIMEIRAMENTE, o reino de Deus e sua justiça, e todas as demais coisas nos serão acrescentadas. Devemos honrar a Deus com o melhor do nosso tempo, nosso louvor, nossa oração e nossa meditação na sua palavra.


Por Thiago Holanda.

O Estado e o Desenvolvimento Econômico

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O papel a ser desempenhado pelo Estado na economia sempre foi motivo de polêmica dentro da economia. Correntes de pensamentos proclamavam diferentes soluções para essa polêmica. Analisando os anos mais recentes, temos 3 diferentes períodos de pensamento:
i) Do fim da segunda guerra até a década de 60. Período marcado pela heterodoxia estruturalista influenciada pelo keynesianismo. Tem como conseqüência uma intervenção ativa do estado a fim de corrigir a incapacidade do mercado.
ii) Anos 70 e 80 foram marcados por duas ondas de ataque neoclássico ao pensamento anterior e também o renascimento e consolidação da economia neoclássica.
iii) Final dos anos 80 e década de 90, surge uma nova reação a economia política neoclássica, que se apóia no sucesso das economias asiáticas. Defende-se a idéia de que a intervenção do estado é fundamental para o desenvolvimento econômico.

A partir dos anos 90, o debate muda de foco. Cessa os ataques neoclássicos a intervenção estatal e discute-se não mais a dimensão da intervenção, mas sim sua qualidade.
A defesa da ação estatal é o principal argumento da Economia Desenvolvimentista que, no seu início se baseou em três aspectos essenciais: a) acumulação de capital como motor do desenvolvimento; b) contra mecanismos de preços ; c) defesa da ação reguladora do estado. Tais economistas preocuparam-se com a composição dos investimentos na economia, que passou a ser, então, o tema central de toda a economia. Começaram a criticar os mecanismos de mercado, considerando-os como ineficientes e falíveis, onde se deveria atuar a “mão visível” do estado. Tal geração de economistas, vale ressaltar, foi fortemente influenciada pela postura teórica dos keynesianos. Para os mesmos, o estado tinha duas funções: indutora ou de desequilíbrio (liderar o início do desenvolvimento criando incentivos e pressões para desencadear novas ações) e induzida ou equilibradora (balanceando pressões em diferentes áreas, de forma a manter a dinâmica do crescimento).
A Economia Clássica, crítica a intervenção estatal, culpando-o, principalmente, pelo protecionismo e pela política mal-sucedida de substituição de importações (ISI). Utilizam como elemento empírico os exemplos de Coréia do Sul e Taiwan. Argumentam que os ganhos de comércio, obtidos através do comércio livre, constituem fatores dinâmicos de crescimento e desenvolvimento. Segundo tais economistas, a opção pela ISI gera elevado nível de protecionismo, situações de poder de monopólio e o aparecimento de rendas econômicas sob formas diversas. Outra crítica diz respeito a chamada repressão financeira, que ocorre quando se impede que o setor financeiro funcione de acordo com os mecanismos de mercado, a conseqüência disso é o desperdício de recursos para o crescimento econômico e o não desenvolvimento do sistema financeiro da economia. Deepak Lal, em trabalho publicado em 1983, fala acerca do dogma dirigista, onde algumas forma de dirigismo (estatal) podem ter efeitos positivos, no entanto, as políticas dirigistas normalmente adotadas conduziram a resultados insatisfatórios. Assim, o crescimento da dimensão do Estado tem custos significativos para o funcionamento da economia.
Entretanto, na Nova Teoria do Estado Desenvolvimentista, um conjunto de economistas têm defendido que o sucesso do Japão e outros países da Ásia está fortemente associado ao ativismo estatal, onde através de criação de sinergias entre o Estado e um sistema de mercado predominantemente privado resulta num elevado nível de produtividade da economia e numa acentuada dinâmica de crescimento econômico. O “novo desenvolvimentismo” pode ser diferenciado da economia neoclássica em três aspectos: a) acumulação de capital como principal motor do crescimento econômico; b) políticas econômicas como importantes para orientar a direção dos recursos.; c) importância do arranjos políticos.
Por fim, a nova visão dos economistas, principalmente os componentes do Banco Mundial, é a de que o Estado é central para o desenvolvimento econômico e social. Assim a ênfase deve ser colocada na eficácia e não na dimensão do Estado, que estará presente de qualquer forma. Assim, existem três níveis de funções para o Estado: a) Mínimas (provisão de bens públicos e proteção aos pobres), Intermediárias ( resposta aos fracassos de mercado); c) Ativas (coordenação da atividade privada).

REFERÊNCIA
ESTÊVÃO, João Ramos. O Estado e o Desenvolvimento Econômico: elementos para uma orientação de leitura. Cesa – Centro de Estudos sobre a Àfrica e o Desenvolvimento.

Aprender a escrever na areia

sábado, 29 de agosto de 2009

Dois amigos, Mussa e Nagib, viajavam pelas estradas e sombrias montanhas da Pérsia, acompanhados de seus servos.Certa manhã chegaram à margem de um rio onde era preciso transpor a corrente ameaçadora. Ao saltar de uma pedra o jovem Mussa foi infeliz, falseando-lhe o pé e precipitando-se no torvelinho espumejante das águas em revoltas. Teria ali morrido, se não fosse Nagib, que atirou-se nas correntezas e conseguiu trazer a salvo o companheiro de jornada.


O que fez Mussa? Chamou os seus mais hábeis servos e ordenou-lhes que gravassem numa pedra esta legenda:


"Nesse lugar, durante uma jornada Nagib salvou seu amigo mussa".


Seguindo viagem de regresso às terras, sentados numa areia clara, puseram-se a conversar e por motivo fútil, surge de repente, uma desavença entre os dois. Discordaram, discutiram e Nagib, num ímpeto de cólera, esbofeteou brutalmente seu amigo.


O que fez Mussa? Não revidou a ofensa. Ergueu-se e tomando Tranquilo seu bastão escreveu na areia clara.


"Neste lugar, durante uma jornada, nagib por motivo fútil, injuriou, gravemente seu amigo mussa".Um de seus ajudantes observou respeitoso:'


- Senhor, da primeira vez, para exaltar a abnegação de Nagib, mandaste gravar, para sempre, na pedra, o fato heróico. e agora, que ele acaba de ofender-vos, tão gravemente, limitas a escrever na areia incerta o ato de violência e covardia. A primeira legenda ficará para sempre. Todos os que transitarem por este sitio dela terão notícia. Esta outra, porém, riscada no tapete da areia, antes do cair da tarde, terá desaparecido como um traço de espumas entre as ondas do mar'.


Respondeu Mussa sabiamente:' - É que, o benefício que recebi de Nagib permanecerá para sempre em meu coração. Mas, a injúria, escrevo-a na areia, como um voto, para que depressa se apague e mais depressa ainda, desapareça da minha lembrança. Assim é meu amigo! Aprende a gravar na pedra os favores que receberes, os benefícios que te fizerem, as palavras de carinho, simpatia e estímulo que receberes. Aprende, porém, a escrever na areia, as injúrias, as ingratidões, as ofensas e ironias que te ferirem pela estrada da vida. Aprende a GRAVAR, assim, na pedra. Aprende a ESCREVER, assim, na areia... e então só assim serás livre e portanto feliz!'.
AUTOR DESCONHECIDO

Matriz dos Fatores Históricos de Desenvolvimento

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Disciplina: Teoria do Desenvolvimento Econômico
Prof. Jair do Amaral Filho
Aluno: Thiago Holanda

Matriz elaborada por mim como trabalho da Disciplina de TDE. Relaciona diversos países e os fatores históricos que os levaram ao desenvolvimento econômico. Muito interessante.

Fonte: Em breve.

Desenvolvimento Econômico por Adam Smith*

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Em sua obra máxima, A Riqueza das Nações, Adam Smith, filósofo escocês e pai do liberalismo econômico, estudou um tema ainda hoje bastante recorrente, o Desenvolvimento. Apesar da maioria dos enfoques de estudiosos caírem sobre a questão da Teoria do Valor, a mesma não é a questão central do livro. Nesse artigo, pretendemos revisar, basicamente, o que esse Clássico nos deixou de contribuição sobre o assunto.

1) A Função de Produção

Smith reconhecia três fatores de produção numa economia: Terra, Capital e Trabalho, sendo que somente este último, segundo ele, era capaz de ser usado como medida de valor. Cada um desses fatores gerava uma contrapartida em rendimentos que são, respectivamente, Renda, Lucros e Salários. Tal função é sujeita aos Rendimentos Crescentes de Escalas, ou seja, os custos reais de produção tenderiam a diminuir com a evolução da divisão de trabalho dentro do processo produtivo.
Nesse contexto, Smith relacionava diretamente a produtividade com a divisão do trabalho, quando maior esta, maior aquela e vice-versa. Mas de que forma a divisão do trabalho influenciava a produtividade? O autor enumerou três fatores:

a) Aumento da destreza de cada trabalhador: com o exercício repetitivo de determinada função, o trabalhador tornava-se, por fim, um expert na realização da mesma.
b) Economia de tempo: com a divisão minuciosa de tarefas, o empregados deixavam de desperdiçar aquele tempo necessário de passar de uma tarefa a outra. Esse tempo, em termos acumulados, aumentava a produtividade.
c) Modernização da produção: maior estímulo a inserção de novas máquinas dentro do processo produtivo.

Entretanto, a divisão do trabalho também possui seu próprio limite, que é dado pela extensão do mercado, uma vez que “quando o mercado é muito pequeno, ninguém se anima a dedicar-se inteiramente a uma ocupação,por falta de capacidade para trocar todo o excedente produzido pelo seu trabalho, bem maior que seu próprio consumo, pela parte que necessita dos resultados do trabalho de outro homem”, por sua vez, o tamanho do mercado vai depender do capital (maquinaria e ferramentas a disposição do trabalhador) e da regulamentação do comércio interior e exterior (muitas restrições atrapalham o comércio, segundo ele).
Esta última, vamos chamá-la de variável “Instituição”, apesar de ser de extrema importância dentro da nossa teoria (vamos confirmar isso na Conclusão), é dada como exógena. Não se resolve dentro da própria função, mas é um fator externo ao modelo. Agentes externos (leia-se Governos) é quem detêm o poder de decisão sobre essa variável.
A variável “Terra” é dada como constante, Smith não tinha a visão que hoje temos acerca do uso degradante dos recursos naturais nem sobre os recursos não-renováveis, isso o fez considerar como a oferta da Terra como variável fixa.

2) Força de Trabalho:

Smith a analisa a oferta de trabalho sobre dois ângulos, o da oferta e da demanda.
A oferta de trabalho depende, evidentemente, do tamanho da população. O crescimento deste vai depender dos níveis de subsistência existentes. Ou seja, a taxa de salário vai ser importante na determinação do crescimento da população.
Por outro lado, a demanda de trabalho é influenciada pelo aumento de fundos designados ao pagamento de salários. Quanto maior a renda total de um país, maior vão ser os fundos destinados ao pagamento de seus salários.

3) Acumulação de Capital

A taxa de investimento numa economia é dada, diretamente, pela taxa de poupança, assim, a decisão dos agente entre consumo e poupança vai influenciar no investimento na economia, pelo fato de que ele usará, futuramente, essa poupança em fatores de produção, ou por ele permitir alguém fazê-lo no presente, através de empréstimos a juros (participação nos lucros). Portanto, o que determina a escolha entre consumo e poupança? Smith dizia que era o interesse em seu próprio lucro. Assim, enquanto houver investimentos lucrativos, haverá acumulação de capital. Porém, sabe-se que o lucro tem um limite: o estoque de capital. De acordo com o autor clássico, na medida em que o estoque de capital cresce, o lucro cai, pois quando todos os investidores decidem destinar suas rendas aos mesmos negócios, a competição mútua irá fazer o lucro cair. A taxa de salários, ao contrário, irá aumentar, pois todos esses investimentos aumentarão a demanda por mão-de-obra.
A queda da taxa de juros diminui a acumulação de capital? Não, pois, ao contrário do que muitos pensam, essa queda não vai diminuir a oferta de empréstimos, vai aumentar pelo impulsionamento da demanda. Afinal, com uma taxa de juros menor, as pessoas estarão mais dispostas a tomar empréstimos. Porém, se a taxa de juros diminuir bastante, Smith considerava que os emprestadores deixariam de viver disso e tornar-se-iam empresários também, aumentando ainda mais a acumulação de capita.
A acumulação tem fim? Sim! Haverá um suposto momento em que o país atingirá o seu nível máximo de Riqueza. Nesse contexto, os investimentos não poderão obter mais lucros do que o risco. Isso fará a taxa de juros descer até o nível mínimo de risco. A acumulação, então, irá parar, a população será constante e a economia terá atingido seu estado estacionário.

4) Conclusão

Smith destacou em todo seu estudo a importância em se frisar a livre regulamentação do comércio, o que ele chamou de “marco institucional”. O comércio sem entraves, dizia ele, era de crucial papel na determinação da taxa de juros real e a taxa de juros mínima de risco. Portanto, defendeu a não intervenção do estado como forma de permitir a auto-regulação do mercado.

(*) Resumo do Capítulo 3 do livro:

ADELMAN, Irma. Teorias do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Forense, 1972.


por Thiago Holanda


Dinâmica de Grupo sobre FÈ

sábado, 15 de agosto de 2009

OBJETIVO : Mostrar que a fé deve estar ligada com a realidade e participação da comunidade.
MATERIAL : 3 copos com água e 3 Sonrisal (efervecentes).
DESENVOLVIMENTOS :
O Sonrisal é a nossa fé, o copo com água é a comunidade.
No 1º copo colocar o Sonrisal fechado no lado de fora do copo. Será que nossa fé não está igual o Sonrisal, fechado e alheio à comunidade? Será que nossa fé não está alienada?
No 2º copo colocar o Sonrisal fechado dentro do copo. O Sonrisal está na água mas não se mistura. Nós estamos dentro da Comunidade, mas será que não estamos fechados ao próximo que nos pede ajuda? Será que não vivemos uma fé individualista?
Abrir um Sonrisal e misturar com a água do 3º copo.O Sonrisal irá se misturar com água e se transformará em remédio. Nossa fé dever ser transformadora, inserida na comunidade, deve estar ligada à ação.
"A FÉ SEM OBRAS É MORTA".

Fonte:
http://www.juraemprosaeverso.com.br/Dinamicas/FeeVida.htm

O que determina a desigualdade salarial no Brasil?


Não é de hoje que o Brasil costuma ser o país das desigualdades! Seja economica, cultural, religiosa ou socialmente, as diferenças entre os moradores de nosso país saltal aos olhos.


Não que isso seja, necessariamente, um defeito da nossa nação. A diversidade cultural, por exemplo, pode nos levar a refletir de forma múltipla sobre as questões essenciais da vida, aguçando nosso senso crítico e ampliando nossa visão de mundo.


Mas quando é que a diferença atrapalha? Bem, diversos são os exemplo que podemos citar, mas como o título do artigo sugere, pretendemos verificar a questão salarial no Brasil.


Seja devido o sexo, raça ou escolaridade, não é necessário analisar cientificamente para perceber esse problema no nosso mercado de trabalho. Mas, ao ler artigo produzido por Barros e Mendonça (1995), verifiquei alguns dados bem interessantes que, praticamente, confirmar um pensamento muito frequente pelo senso comun, de que a educação ainda é o principal elemento influenciador da mobilidade social. Os autores em questão verificaram que, de acordo com a literatura sobre o tema, alguns fatores tem diferente pesos no salário de um trabalhador. A seguir, mostro um gráfico sobre a porcentagem de cada um dos fatores, em destaque para a Escolaridade.

Os fatores considerados por ele são: segmentação do mercado de trabalho por ramo de atividade, segmentação do mercado de trabalho formal - informal, segmentação do mercado de trabalho por região, discriminação por cor, discriminação por sexo, experiência no mercado de trabalho, experiência na empresa e escolaridade.

È interessante notar que, mesmo ainda sendo algo indesejável, a discriminação pela cor e sexo estão com uma porcentagem efêmera, algo que tende a ser minimizado ainda mais. A experiência na empresa de trabalho ganha destaque ficando em terceiro lugar. A Escolaridade foi a grande vecendora, arrastando metade da porcentagem da amostra. Indicando o que já era um tanto óbvio, a formação do profissional tem o maior peso em seu salário.

Cabe,pois, às instituições responsáveis, sejam públicas ou privadas, levarem em consideração um maior fomento no nível educacional, principalmente das classes B e C a fim de minimizarem esses conflitos de rendimentos.

por Thiago Holanda

Você foi escolhido!

terça-feira, 28 de julho de 2009

André é um rapaz pobre, morador de um bairro muito humilde da cidade de Fortaleza. Apesar das enormes dificuldades que a vida lhes apresentava, ele perseverou em seus estudos e, mesmo tendo sempre estudado em colégios públicos, passou, de primeira, no vestibular de uma das universidades mais prestigiadas do Ceará. Ao entrar na academia, logo percebeu que os salários de seus pais não poderiam ter condições de patrocinar a compra de tantos livros e outros materiais de estudo. Decidiu, então, procurar um emprego, mas logo descobriu que o mercado de trabalho é muito exigente, e ninguém está disposto a dar uma vaga para um recém-ingresso na faculdade. Ainda assim, ele não desistiu! Pouco depois, surgiu uma vaga destinada a universitários que não barrava a inscrição de calouros. No dia da entrevista, André chegou bem cedo e viu que já havia uma extensa fila de concorrentes formada, nela estavam, inclusive, diversos colegas de sala. Após alguma horas, todos foram entrevistados e divulgou-se que, em questão de minutos o resultado seria publicado. Apesar de sempre ser uma pessoa motivada, André sentiu-se desiludido por ver tantos concorrentes que estavam muito a frente de seu curso, e outros que já estavam cursando até mesmo uma segunda faculdade, mas dediciu ficar na espera. Todos estavam na saguão da empresa ansiosos por ver quem seria o escolhido para desempenhar tal função, quando de dentro do elevador sai a chefe do setor de Recursos Humanos da empresa, todos a reconheceram e já se aproximaram para ouvir o resultado. Ela, muito séria, pareceu procurar alguém naquela multidão de universitários. De repente, aproxima-se de André e desfazendo-se da seriedade lhe atribui um sorriso e diz: “Parabéns, você foi escolhido!” Nossa, quanta alegria” Que felicidade” André mal podese conter de tão eufórico. Após receber as instruções finais acerca do dia em que começaria a trabalhar, ele saiu do prédio com empresa com mil coisas passando em sua mente. Quantas novas oportunidades essa vaga não lhe traria? Quantas pessoas mais experiente ele conheceria? Apesar desse turbilhão de pensamentos, uma palavra não saia de sua cabeça: SUCESSO!

Essa história pode despertar fantasias em muitas pessoas. A felicidade de ser escolhido para uma função tão especial é, com certeza, o sonho de muitos. Mas, e se eu lhe disser que você JÁ FOI ESCOLHIDO para uma função importantíssima? Você acreditaria? È de você mesmo que estou falando! DEUS escolheu você!
Deus, sendo o criador e controlador de todas as coisas, poderia ter escolhido os anjos (que são maiores do que nós) para cumprir os seus desígnios aqui na terra, mas NÃO! Ele escolheu você e eu para isso, você consegue imaginar uma honra maior!?
Paulo, o apóstolo dos gentios, ouviu as palavras de Jesus quando estava a caminho de Damasco, dizendo-o: “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel” (At 9.15). Somos escolhidos por Deus para levar seu nome aonde quer que formos, seja através de palavras ou simples atitudes, devemos deixar que Jesus transpareça em nossos semblantes.

Saiba que Deus tem propósitos para você! Os planos de Deus são maiores do que os nossos, então deixe-O guiar sua vida e, com certeza, você será uma benção!

Reflita em: “
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.” (Romanos 8.33)

Por Thiago Holanda.

As Armas do Crente!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

X

O que você acha das armas? È certo uma pessoa andar armada? Você anda armado? Bem, eu não sei qual foi sua resposta, mas eu tenho, constantemente comigo, duas armas que todo cristão deve ter, a palavra de Deus e a oração.

Orar, não é simplesmente um canal de comunicação entre o homem e Deus, é muito mais do que isso. È um momento de intimidade e comunhão entre o Criador e sua criatura, um momento em que ambos deve declarar o amor mútuo que eles nutrem. A oração é um dos maiores DEVERES do crente. A Bíblia, em várias passagens nos ordena a “Orar e Vigiar”, ou então “Orai sem cessar”.

Já sabendo que a oração é uma obrigação nossa, quais são suas características? Podemos enumerar algumas. Primeiro, ela dever ser permanente na vida do crente, não se pode conceber o crente que ora uma vez e passa dias sem lembrar de orar novamente. Para facilitar, memorize horários do dia para sua oração. Por exemplo, lembre-se que sempre antes de dormir ou antes de se alimentar você deve orar, isso facilitará na habituação da oração. Outra característica é a sinceridade, não tente mentir para Deus, ele conhece todos os seus pensamentos, ele é Onisciente. A oração também deve ser objetiva, afinal, você não deve tentar enrolar a Deus, diga a ele, sem enrolação, o que você quer, pois afinal de contas, ele já sabe, só precisa mesmo que você diga! A oração é pessoal, não adiante você pedir para seus amigos, seus pais eseu pastor orarem por você se você mesmo nunca ora a Deus, não esqueça que é um momento de intimidade entre Deus e o homem, ninguém melhor pra falar com Deus do que você mesmo. Por fim, a oração é moderada, ou seja, a oração faz parte de um culto racional a Deus, na hora de orar não precisa cumprir rituais ou fazer repetições ou até mesmo gritar achando que Deus escutará você melhor assim, basta um coração sincero e quebrantado para que Deus escute o quer você tem a dizer.
A Bíblia nos dá vários exemplos de personagens que triunfaram em suas batalhas através do poder da oração, dentre eles temos: Moisés no Egito, Daniel na cova dos Leões, Paulo e Silas na prisão e Jonas na barriga do peixe. Então, você também quer triunfar? Não há segredo, basta orar, e tudo que você quiser, acontecerá.


Reflita: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.” (Jeremias 33.3)
por Thiago Holanda


Poderosas palavras?


Vamos pensar em PALAVRAS! Calma, calma, eu não vou dar nenhuma aula de português para vocês. O que, realmente, nós vamos conversar hoje, é sobre o poder das palavras! Mas, você me pergunta, e as palavras têm poder? É CLARO QUE TEM! Tudo que dizemos para nossos familiares, irmãos, amigos é escutado e testemunhado por Deus, por isso, devemos vigiar no que diz respeito ao que tipo de coisas que andamos falando.


Uma das mais tristes verdades de hoje em dia, é que as pessoas estão desacreditadas umas nas outras, ninguém confia mais em ninguém e essa triste realidade mundana têm tomado conta da nossa igreja aos poucos. È comum você ver alguém conversando com outra pessoa e dizer “Mas é verdade, eu juro!” Você sabe por que isso acontece? Porque, infelizmente, as simples palavras das pessoas não têm mais credibilidade, é preciso que fiquem jurando por isso e por aquilo para reforçar a veracidade de suas palavras. Jesus nos advertiu que não devemos jurar por nada, porque não nos foi dado o controle sobre coisa alguma (Mateus 5.36), só quem têm o controle do destino das coisas é Deus e só ele seria capaz de jurar por algo, apesar de não ser necessário: “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23:19). Jurar é uma ferramenta que pessoas sem credibilidade usam para tentar legitimar suas mentiras, então, pense duas vezes na próxima vez que jurar por algo.



Um outro aspecto da nossa lição é o cuidado para com a Língua. A bíblia se refere a língua não no sentido literal da palavra, mas no simbólico. Língua aqui representa o que nós andamos dizendo por aí, se falamos palavras preocupados nas conseqüências que as mesmas vão ter nas nossas vidas ou nas vidas dos nossos irmãos! A Bíblia não diz que devemos ser pessoas que não falem nunca, pelo contrário, devemos falar sim, e muito, mas devemos falar de Jesus, anunciar à esse mundo sem fé das maravilhas que ele tem feito pelo seu povo para que os incrédulos creiam nele. Para concluir, quero deixá-los com alguns ditados que nos fazem pensar bem sobre o assunto: "Homens sábios falam porque têm algo para dizer; tolos, porque gostariam de dizer algo." Tome cuidado que sua língua não corte seu pescoço.""Quando palavras são raras, não são gastas em vão."


Reflita: No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente (Pv. 10:19)
por Thiago Holanda

O Significado da Família



Um dos temas mais recorrentes a se analisar é a família, que é um dos mais dentro do Cristianismo, afinal, a família é a célula da igreja e a base de uma sociedade cristã.


A família faz parte dos planos de Deus para o homem. Sabendo disso, Satanás tenta fazer de tudo para destruí-la, porém, aprenderemos que a mesma é o segundo “porto seguro” do crente, pois o primeiro é Jesus.


De início, vale notar que não há família perfeita, isso é um mito. Os próprios grandes homens da Bíblia tiveram famílias problemáticas, vejam, por exemplo, a vida do Rei Davi e seus filhos Absalão e Amon (Leia 2 Samuel 13), ou então do grande profeta Samuel, que apesar de ser um grande homem de Deus, falhou como pai (Leia 1 Samuel 8.3). È como diz o velho ditado: “tragédias acontecem nas melhores famílias”.
Sabendo dessa fragilidade, o inimigo se vale dos mais diversos instrumentos para desestabilizar a família, dentre ele:


-Julgo Desigual: A união do que santo com o quem é profano.


-Egoísmo: Pessoas pensam cada vez mais em si mesmas, e esquecem de marido, esposa, filhos.


-Infidelidade: Não há mais honra no casamento, casais adotam até mesmo o “relacionamento aberto”


-Falta de autoridade: Pais permitem que filhos tenham muita liberdade em suas escolhas.


-Falta de equilíbrio: Conseqüência de um namoro pouco aprofundado.


-Influências do mundo: O principal instrumento de Satanás, as novelas.


Você, acredita que sua família é estruturada? Acredita que Deus tem planos na vida de vocês? O que você tem feito por ela? Tem orado? Se não, é bom começar a entregar a sua família nas mãos do Senhor, porque o mundo está fazendo de tudo para tragar essa tão linda obra de Deus. Fique de olho!


Reflita: “Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno, que em tudo será ordenado e guardado” (2 Sm 23.5a)
por Thiago Holanda

A Prática do Evangelismo Pessoal - Antonio Gilberto

Nome: A prática do Evangelismo Pessoal

Autor: Antônio Gilberto

Principles of Microeconomics - Mankiw

Nome: Principles of Microeconomics
Autor: N. Gregory Mankiw
Comentário: O arquivo está em inglês.

DOWNLOAD

O Caminho para o Céu.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vamos refletir sobre como chegar ao céu. È engraçado notar que vários crentes passam anos e anos trabalhando e se dedicando à obra da igreja aqui na terra e se esquecem de se preparar para a maior obra de todas: a preparação para a chegada no céu. E não só sua própria preparação, mas a preparação do seu próximo. Para iniciarmos o estudo acerca do caminho para o céu, devemos, antes de mais nada, saber o que vem a ser o céu propriamente dito.

A função do céu são duas, primeiro, é a habitação de Deus (Dt. 26.15), é lá onde nosso Senhor nos protege e nos aguarda. A segunda função é o de futuro lar dos santos, e essa é a que particularmente mais nos interessa em nossa reflexão. O céu é o lugar onde, no final de tudo (leia-se eventos apocalípticos), estaremos com Deus. Lá está o verdadeiro tesouro, aquele que nem a traça nem a ferrugem destroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam (Mt 6:20), lá existe local para todos aqueles que quiserem aceitar a Cristo como salvador (Jô 14.2), foi um local feito especialmente por Deus para nós (Hb 11.10). No céu, os males do presente século desaparecerão, lá não haverá tristeza, pranto, dor, maldição, noite ou morte. Lá todos os que lavarem suas vestes com o sangue do cordeiro poderão entrar. Todos os santos serão glorificados e honrados pelo próprio Deus e a alegria será ETERNA (2 Co 4:17). UFA! Muita coisa hein? Pois acredite, o céu é isso e muito mais. Nada de tribulações ou dificuldades deve nos desviar desse grande objetivo, chegar ao céu.

Muitas religiões (falsas religiões, diga-se de passagem) tentam “facilitar” a entrada no céu, dando uma espécie de jeitinho pra ficar mais fácil de todo mundo entrar lá. Ora, fugir da ira vindoura é algo bem típico do ser humano, mas CUIDADO, não se engane. Como diz a Bíblia, estreita é a porta que leva ao céu. O mais famoso papo furado que inventaram pra facilitar a entrada no céu foi algo conhecido como purgatório, que seria uma espécie de reciclagem, ou seja, pessoas que não foram tão “boazinhas” aqui na terra passariam um “tempinho” no purgatório pagando pelos seus “pecadinhos” para, só depois, entrar no Reino de Deus. Ora, se isso fosse verdade, não seria bem mais larga a estreita porta da qual Jesus falou? Se isso fosse verdade, quase todo mundo iria pro céu, depois de dá uma passadinha pelo purgatório. Nós cremos que só existem DOIS caminhos, e nenhum outro: céu ou inferno, vida ou morte, Jesus ou pecado.Reflita: Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (Jo 16.33)
por Thiago Holanda

A salvação está no curto prazo?

O brasileiro é imediatista. Ele consome desenfreadamente e não se guarda para um amanhã desconhecido. Os dados oficiais do governo nos mostram que a Poupança Interna brasileira não chegou a 22% do PIB em 2005. Podemos comprovar isso também pelo crescimento das indústrias de entretenimento, afinal, o brasileiro prefere, por exemplo, levar o filho para passear todo final de semana à poupar dinheiro por um tempo a fim de custear um curso universitário do mesmo quando ficar mais velho.


O problema está se agravando porque até o governo está entrando nessa dança.As evidências dessas miopia temporal do governo podem ser vistas em dois importantes programas políticos atuais: o PAC e a Reforma Universitária. Apesar de perseguirem objetivos nobres, esses programas não se preocupam em responder a uma simples pergunta: e depois de tudo isso, o que acontecerá? No caso do PAC, depois de 2010, cessará o crescimento acelerado e o Brasil voltará a ser um eterno país “em desenvolvimento”? Ou no caso da Reforma Universitária, será que iremos passar o resto de nossas vidas distribuindo vagas nas universidades para negros e índios pelo fato de não terem tido uma educação básica digna?Devemos reconhecer que nenhuma política pública é perfeita, mas isso não deve ser justificativa para concordarmos com atitudes do governo que “tapem buraco” de um problema a fim de perpetuarem outros.Portanto, essa visão de salvação imediatista que enlaça a cultura de nosso país deve ser trabalhada a fim de ser posta de lado, para que tenhamos esperanças de um futuro melhor, afinal, quem fará esse futuro será o nosso presente.
por Thiago Holanda

Meus Apontamentos

Palestra: FEAACS
Tema:
China X Nordeste: Uma qualificação das transações comerciais bilaterais recentes.
Autores: Maria Cristina Pereira de Melo
Carlos Américo Leite Moreira.

Período: 2002 – 2007: Forte expansão comercial brasileira.

- A economia de escala na china é muito significativa.
- O estado chinês incentiva muito as exportações. A moeda chinesa é desvalorizada.
- Modelo chinês: preocupação em aumentar as exportações em detrimento do mercado interno.
- A maioria dos produtos importados da China são de baixo valor agregado e pouco teor tecnológico.
- A estrutura industrial da China é bastante diversificada.
- COMÉRCIO INTERSETORIAL E COMÉRCIO INTRASETORIAL
- A balança comercial é desfavorável para região nordeste, pos exportamos mercadorias pouco diversas (comomodities) e importamos diferentes tipos de produtos.
- O nordeste exporta as commodities e importa as manufaturas.
- O setor têxtil está sendo prejudicado pela importação da China, está havendo uma substituição.


Data: 14/05/09

A rapadura é nossa!


Já não é mais o suficiente a exploração indevida e predatória das diversas riquezas brasileiras por parte de empresas multinacionais. Agora, até o nosso patrimônio cultural virou alvo da ganância desses empresários.
Para ser mais específico, me refiro a Rapunzel Naturkost A.G, empresa alemã que registrou a marca “Rapadura”. Sendo que esta é um subproduto da cana-de-açúcar e sua produção no Brasil data desde os tempos do Império e sempre se caracterizou como um produto tipicamente nordestino.


A Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE) não permitiu que tal abuso ficasse despercebido e já luta, frente aos órgãos diplomáticos do governo, como também os órgãos internacionais de registro de propriedade intelectual, para anular esse registro. Mas, infelizmente, as tentativas estão sendo infrutíferas, principalmente, pela morosidade do governo em solucionar a questão.


Caso a situação não se resolva (o que é um insulto à cultura do Brasil) a economia nordestina será prejudicada, pois os produtos passarão a ter que pagar royalties pela uso do produto.
Tal situação ofende não só os diversos acordos internacionais (Acordo TRIP’s, Convenção de Paris) que impuseram normas ao uso da propriedade intelectual, mas também a soberania do povo Brasileiro que, de forma alguma, deve se calar diante de tal situação.

por Thiago Holanda

Não temas!



“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus: eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Is 41.10)


O medo tem sido um dos sentimentos mais constantes na vida do homem. Desde o início dos tempos, o medo tem dominado os povos e se constituído um verdadeiro entrave no relacionamento entre Deus e o ser humano. Ao analisarmos o livro de Gênesis, percebemos que o homem foi criado puro e sem nenhum medo, mas ao cometer o primeiro pecado, desobedecendo a Deus, o homem sentiu MEDO e, por isso, se escondeu do Senhor (Gen. 3.10). Já de início percebemos que esse sentimento não provém de Deus, mas sim, foi fruto da entrada do pecado e da maldade na vida do homem. Nesse breve texto que pretendemos expor, vamos explorar um pouco dessa temática tão importante. Analisaremos a principais causas, conseqüências e, principalmente, como vencer o medo. Tudo isso, evidentemente, baseado na palavra de Deus.


O homem hoje já não tem mais garantias de nada, a insegurança é a única certeza que o homem tem. A crise de personalidade em que vive o Estado moderno tem gerado uma total ausência do governo em questões fundamentais da vida. Os hospitais públicos além de superlotados estão em situação precária em termos de manutenção e na falta de profissionais. A segurança pública sofre com o aumento desenfreado do número de crimes e a incapacidade das polícias em dar suporte na prevenção e na punição dos mesmos, afinal, além da falta de policiais para combater o crime, os poucos que estão nas ruas são mal remunerados e treinados para o exercício da função, isso abre brechas para a corrupção e a falta de motivação no cumprimento do dever. Outro grave problema da sociedade é o descaso com o meio ambiente, a poluição abrange todos os setores da sociedade, desde o indivíduo que joga um papel na rua até a grande indústria que lança resíduos num rio. À isso, a natureza reage com seu instinto de defesa, por isso vemos tantas doenças novas surgindo e desastres naturais acontecendo.


Frente a essa situação caótica, o homem já não consegue mais viver sem temer por si mesmo. Hoje temos medo de animais, medo de altura, medo do incerto, medo de não termos nossos sonhos realizados, medo de sermos traídos, medo da perda, medo do ganho, medo da depressão, medo de doenças, medo da morte, medo da tristeza, medo dos acidentes, medo de chorar e medo de não ser feliz. Até o que conhecem a Cristo sentem alguns medos: medo de pecar, medo de não ser salvo, etc.


As conseqüências dessa vida de medo não são poucas, as doenças geradas por esse tipo de sentimento afetam diversas áreas do corpo humano. O cérebro pode aumentar a produção de substâncias como a adrenalina, as pupilas dos olhos se dilatam (afetando a visão), os pulmões passam a exigis mais oxigênio (encurtando a respiração), os batimentos cardíacos se elevam. Dentre várias outras conseqüências para nossa saúde. Além disso, o medo também afeta nossa saúde espiritual, afinal, se sentimos medo, é porque algo entre o nosso relacionamento com Deus não está dando certo. Aquele que vive por Cristo, em constante comunhão com Ele, sabe que nada deve temer, pois Deus está no controle de tudo. Claro que coisas ruins podem acontecer, mesmo estando Deus no controle, Jesus afirmou “ em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33). Ou seja, mesmo sabendo que aflições podem vir sobre nossas vidas, devemos TER PAZ e não temer, pois se Jesus venceu e o mundo e ELE ESTÁ CONOSCO, então, pela lógica, nós também VENCEREMOS!


Assim, o medo é um sentimento que deve ser aniquilado de nossos corações, pois devemos lembrar que o Deus a quem servimos é poderoso o suficiente para nos proteger de todas as coisas ruins que o mundo pode nos afligir. E caso você ainda não seja um servo de Deus e não tenha aceitado a Jesus Cristo como seu salvados, faça-o agora. Entregue sua vida a Ele! Só assim não terá mais de conviver com a incerteza do amanhã e poderá conviver com a alegria de Cristo HOJE!


Que Deus, em Cristo, abençoe a todos nós!
Thiago Holanda.

A Ansiedade na vida do Cristão.

O mundo hoje está se tornando cada vez menor. Não em termos geográficos, é claro, mas sim em termos de relacionamentos. Nunca foi tão fácil manter contato com pessoas que moram do outro lado do país ou mesmo do mundo. Isso se chama Globalização, um processo que tem se intensificado bastante nas últimas décadas e que tem como base a evolução dos meios de comunicação em conjunto com o desenvolvimento dos meios de transporte.


A Globalização tem trazido às sociedades uma série de novas experiências e possibilidades que diversificam os contatos culturais e dinamizam as interações econômicas. Entretanto, apesar desses benefícios coletivos gerados pela Globalização, temos de refletir em suas implicações em nossas esferas individuais, afinal, somos Cristãos e também membros de uma sociedade e, como tais, devemos atentar para os efeitos colaterais desse fenômeno.


Um dos maiores problemas trazidos pela Globalização, que tem afetado consideravelmente tanto nossa saúde física como espiritual é a ansiedade. Hoje, vemos um agravamento dessa perigosa doença que pode, facilmente, se tornar em estresse e, caso não haja tratamento, depressão.
Assim, a partir de uma análise Bíblica, enumeramos algumas possíveis causas, conseqüências e tratamentos para esse tão recorrente problema.

Causas:
a) Bens Materiais: “
Na verdade, todo o homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará.” (Sl 39.6.


O homem hoje persegue desenfreadamente as riquezas,o fetiche que os bens materiais proporcionam geram um sentimento passageiro e ilusório de paz e segurança. O prório Cristo nos alertou sobre os perigos do materialismo na parábola do rico insensato (Lc 12,13-21). Essa sede por riquezas causa no homem um sentimento constante de insegurança e preocupação, o que, para nós cristãos é denominado falta de Fé, pois Jesus Cristo que disse: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

b) Nossa imagem perante a sociedade: “
Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas, não o confessavam, por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.” (Jo 12.42)


A princípio, preocupar-nos com a forma com que a sociedade nos vê não é algo errado. Como servos do Senhor devemos ser os primeiros a dar exemplo de boa conduta em todos os lugares e momentos, seja trabalhando, estudando ou em qualquer outra atividade. Entretanto, o homem moderno tem se preocupado mais com a forma pela qual o seu semelhante o vê do que a forma com a qual o seu Criador o contempla!

c)Nossas vidas:
“Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?”(Mt 6.31)


O caos na segurança pública, o aumento no número de doenças mortais, as tragédias da natureza, dentre outros acontecimentos tem nos mostrado o quão somos frágeis e atingíveis. Conseqüência disso é o fato do ser humano estar vivendo em paranóia durante 24 horas por dia. Porém, aquele que deposita sua fé em Jesus sabe que sua vida pertence a Deus e somente Ele tem o controle de tudo (Sl 23.4).

Conseqüências da Ansiedade:
a) Falta de Fé: A ansiedade demonstra tanto a falta de fé em Deus quanto nas promessas contidas na sua palavra. Em Mateus 13.7, diz que o que foi semeado entre os espinhos foi sufocado devido aos cuidados dados as coisas deste mundo.

b) Crises familiares: Vejamos o exemplo de Marta e Maria, irmãs de Lázaro. Ao receber a visita de Jesus, Marta iniciou uma série de diversos preparativos na tentativa de tornar a estadia do Mestre mais agradável, enquanto isso Maria, sua irmã, ficava sentada tranquilamente aos pés de Jesus admirando-o. Marta, vendo isto, não gostou e reclamou com Jesus que, com sábias palavras, a respondeu:
“E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas. Mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.” (Lc 10.41,42). Ou seja, não devemos nos preocupar excessivamente com as coisas da vida quando, na verdade, Cristo nos dá o melhor Dele sem muitas vezes nos darmos conta disso!

c) Problemas de Saúde: “
E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se arreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós, de improviso, aquele dia.” (Lc 21.34). A Bíblia, apesar de ser um livro antigo, já previa as más conseqüências da ansiedade para nosso corpo.
Portanto, vimos que os principais motivos que, hoje, causam ansiedade nos homens e suas principais conseqüências. Mas o que a Bíblia recomenda sobre o tratamento da ansiedade? A resposta é bem simples e consiste em um único ato por parte de homem, LANÇAR. O apóstolo Pedro diz em sua carta: “
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pe 5.7). Mas o que significa Lançar? Essa palavra é sinônimo de jogar (ou arremessar). Então você faz uma pergunta “Nicodêmica”: “Como posso lançar algo na qual não posso tocar?”
Devemos entender esse versículo não no sentido literal, mas no simbólico, quando lançamos algo sobre Deus estamos confiando a Ele um determinado problema de nossa vida, isso porque sabemos que, diferentemente do homem, Ele não falha, Ele cuida de nós.
O Apóstolo Paulo, após relatar a Timóteo acerca de seus sofrimentos em prol da obra de Cristo, afirma com convicção “eu sei em quem tenho crido” (2 Tm 2.12). Assim, devemos estar certos, como Paulo estava, de que nenhum sofrimento ou ansiedade que venhamos a padecer é maior do que o Deus que servimos!

Que Deus, em Cristo, abençoe a todos nós!
Thiago Holanda.

 
 
 

Metas que devo cultivar diariamente:

1 - Amar a DEUS acima de todas as outras coisas.

2 - Amar o meu PRÓXIMO como a mim mesmo.