O que determina a desigualdade salarial no Brasil?

sábado, 15 de agosto de 2009


Não é de hoje que o Brasil costuma ser o país das desigualdades! Seja economica, cultural, religiosa ou socialmente, as diferenças entre os moradores de nosso país saltal aos olhos.


Não que isso seja, necessariamente, um defeito da nossa nação. A diversidade cultural, por exemplo, pode nos levar a refletir de forma múltipla sobre as questões essenciais da vida, aguçando nosso senso crítico e ampliando nossa visão de mundo.


Mas quando é que a diferença atrapalha? Bem, diversos são os exemplo que podemos citar, mas como o título do artigo sugere, pretendemos verificar a questão salarial no Brasil.


Seja devido o sexo, raça ou escolaridade, não é necessário analisar cientificamente para perceber esse problema no nosso mercado de trabalho. Mas, ao ler artigo produzido por Barros e Mendonça (1995), verifiquei alguns dados bem interessantes que, praticamente, confirmar um pensamento muito frequente pelo senso comun, de que a educação ainda é o principal elemento influenciador da mobilidade social. Os autores em questão verificaram que, de acordo com a literatura sobre o tema, alguns fatores tem diferente pesos no salário de um trabalhador. A seguir, mostro um gráfico sobre a porcentagem de cada um dos fatores, em destaque para a Escolaridade.

Os fatores considerados por ele são: segmentação do mercado de trabalho por ramo de atividade, segmentação do mercado de trabalho formal - informal, segmentação do mercado de trabalho por região, discriminação por cor, discriminação por sexo, experiência no mercado de trabalho, experiência na empresa e escolaridade.

È interessante notar que, mesmo ainda sendo algo indesejável, a discriminação pela cor e sexo estão com uma porcentagem efêmera, algo que tende a ser minimizado ainda mais. A experiência na empresa de trabalho ganha destaque ficando em terceiro lugar. A Escolaridade foi a grande vecendora, arrastando metade da porcentagem da amostra. Indicando o que já era um tanto óbvio, a formação do profissional tem o maior peso em seu salário.

Cabe,pois, às instituições responsáveis, sejam públicas ou privadas, levarem em consideração um maior fomento no nível educacional, principalmente das classes B e C a fim de minimizarem esses conflitos de rendimentos.

por Thiago Holanda

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