Aprender a escrever na areia

sábado, 29 de agosto de 2009

Dois amigos, Mussa e Nagib, viajavam pelas estradas e sombrias montanhas da Pérsia, acompanhados de seus servos.Certa manhã chegaram à margem de um rio onde era preciso transpor a corrente ameaçadora. Ao saltar de uma pedra o jovem Mussa foi infeliz, falseando-lhe o pé e precipitando-se no torvelinho espumejante das águas em revoltas. Teria ali morrido, se não fosse Nagib, que atirou-se nas correntezas e conseguiu trazer a salvo o companheiro de jornada.


O que fez Mussa? Chamou os seus mais hábeis servos e ordenou-lhes que gravassem numa pedra esta legenda:


"Nesse lugar, durante uma jornada Nagib salvou seu amigo mussa".


Seguindo viagem de regresso às terras, sentados numa areia clara, puseram-se a conversar e por motivo fútil, surge de repente, uma desavença entre os dois. Discordaram, discutiram e Nagib, num ímpeto de cólera, esbofeteou brutalmente seu amigo.


O que fez Mussa? Não revidou a ofensa. Ergueu-se e tomando Tranquilo seu bastão escreveu na areia clara.


"Neste lugar, durante uma jornada, nagib por motivo fútil, injuriou, gravemente seu amigo mussa".Um de seus ajudantes observou respeitoso:'


- Senhor, da primeira vez, para exaltar a abnegação de Nagib, mandaste gravar, para sempre, na pedra, o fato heróico. e agora, que ele acaba de ofender-vos, tão gravemente, limitas a escrever na areia incerta o ato de violência e covardia. A primeira legenda ficará para sempre. Todos os que transitarem por este sitio dela terão notícia. Esta outra, porém, riscada no tapete da areia, antes do cair da tarde, terá desaparecido como um traço de espumas entre as ondas do mar'.


Respondeu Mussa sabiamente:' - É que, o benefício que recebi de Nagib permanecerá para sempre em meu coração. Mas, a injúria, escrevo-a na areia, como um voto, para que depressa se apague e mais depressa ainda, desapareça da minha lembrança. Assim é meu amigo! Aprende a gravar na pedra os favores que receberes, os benefícios que te fizerem, as palavras de carinho, simpatia e estímulo que receberes. Aprende, porém, a escrever na areia, as injúrias, as ingratidões, as ofensas e ironias que te ferirem pela estrada da vida. Aprende a GRAVAR, assim, na pedra. Aprende a ESCREVER, assim, na areia... e então só assim serás livre e portanto feliz!'.
AUTOR DESCONHECIDO

Matriz dos Fatores Históricos de Desenvolvimento

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Disciplina: Teoria do Desenvolvimento Econômico
Prof. Jair do Amaral Filho
Aluno: Thiago Holanda

Matriz elaborada por mim como trabalho da Disciplina de TDE. Relaciona diversos países e os fatores históricos que os levaram ao desenvolvimento econômico. Muito interessante.

Fonte: Em breve.

Desenvolvimento Econômico por Adam Smith*

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Em sua obra máxima, A Riqueza das Nações, Adam Smith, filósofo escocês e pai do liberalismo econômico, estudou um tema ainda hoje bastante recorrente, o Desenvolvimento. Apesar da maioria dos enfoques de estudiosos caírem sobre a questão da Teoria do Valor, a mesma não é a questão central do livro. Nesse artigo, pretendemos revisar, basicamente, o que esse Clássico nos deixou de contribuição sobre o assunto.

1) A Função de Produção

Smith reconhecia três fatores de produção numa economia: Terra, Capital e Trabalho, sendo que somente este último, segundo ele, era capaz de ser usado como medida de valor. Cada um desses fatores gerava uma contrapartida em rendimentos que são, respectivamente, Renda, Lucros e Salários. Tal função é sujeita aos Rendimentos Crescentes de Escalas, ou seja, os custos reais de produção tenderiam a diminuir com a evolução da divisão de trabalho dentro do processo produtivo.
Nesse contexto, Smith relacionava diretamente a produtividade com a divisão do trabalho, quando maior esta, maior aquela e vice-versa. Mas de que forma a divisão do trabalho influenciava a produtividade? O autor enumerou três fatores:

a) Aumento da destreza de cada trabalhador: com o exercício repetitivo de determinada função, o trabalhador tornava-se, por fim, um expert na realização da mesma.
b) Economia de tempo: com a divisão minuciosa de tarefas, o empregados deixavam de desperdiçar aquele tempo necessário de passar de uma tarefa a outra. Esse tempo, em termos acumulados, aumentava a produtividade.
c) Modernização da produção: maior estímulo a inserção de novas máquinas dentro do processo produtivo.

Entretanto, a divisão do trabalho também possui seu próprio limite, que é dado pela extensão do mercado, uma vez que “quando o mercado é muito pequeno, ninguém se anima a dedicar-se inteiramente a uma ocupação,por falta de capacidade para trocar todo o excedente produzido pelo seu trabalho, bem maior que seu próprio consumo, pela parte que necessita dos resultados do trabalho de outro homem”, por sua vez, o tamanho do mercado vai depender do capital (maquinaria e ferramentas a disposição do trabalhador) e da regulamentação do comércio interior e exterior (muitas restrições atrapalham o comércio, segundo ele).
Esta última, vamos chamá-la de variável “Instituição”, apesar de ser de extrema importância dentro da nossa teoria (vamos confirmar isso na Conclusão), é dada como exógena. Não se resolve dentro da própria função, mas é um fator externo ao modelo. Agentes externos (leia-se Governos) é quem detêm o poder de decisão sobre essa variável.
A variável “Terra” é dada como constante, Smith não tinha a visão que hoje temos acerca do uso degradante dos recursos naturais nem sobre os recursos não-renováveis, isso o fez considerar como a oferta da Terra como variável fixa.

2) Força de Trabalho:

Smith a analisa a oferta de trabalho sobre dois ângulos, o da oferta e da demanda.
A oferta de trabalho depende, evidentemente, do tamanho da população. O crescimento deste vai depender dos níveis de subsistência existentes. Ou seja, a taxa de salário vai ser importante na determinação do crescimento da população.
Por outro lado, a demanda de trabalho é influenciada pelo aumento de fundos designados ao pagamento de salários. Quanto maior a renda total de um país, maior vão ser os fundos destinados ao pagamento de seus salários.

3) Acumulação de Capital

A taxa de investimento numa economia é dada, diretamente, pela taxa de poupança, assim, a decisão dos agente entre consumo e poupança vai influenciar no investimento na economia, pelo fato de que ele usará, futuramente, essa poupança em fatores de produção, ou por ele permitir alguém fazê-lo no presente, através de empréstimos a juros (participação nos lucros). Portanto, o que determina a escolha entre consumo e poupança? Smith dizia que era o interesse em seu próprio lucro. Assim, enquanto houver investimentos lucrativos, haverá acumulação de capital. Porém, sabe-se que o lucro tem um limite: o estoque de capital. De acordo com o autor clássico, na medida em que o estoque de capital cresce, o lucro cai, pois quando todos os investidores decidem destinar suas rendas aos mesmos negócios, a competição mútua irá fazer o lucro cair. A taxa de salários, ao contrário, irá aumentar, pois todos esses investimentos aumentarão a demanda por mão-de-obra.
A queda da taxa de juros diminui a acumulação de capital? Não, pois, ao contrário do que muitos pensam, essa queda não vai diminuir a oferta de empréstimos, vai aumentar pelo impulsionamento da demanda. Afinal, com uma taxa de juros menor, as pessoas estarão mais dispostas a tomar empréstimos. Porém, se a taxa de juros diminuir bastante, Smith considerava que os emprestadores deixariam de viver disso e tornar-se-iam empresários também, aumentando ainda mais a acumulação de capita.
A acumulação tem fim? Sim! Haverá um suposto momento em que o país atingirá o seu nível máximo de Riqueza. Nesse contexto, os investimentos não poderão obter mais lucros do que o risco. Isso fará a taxa de juros descer até o nível mínimo de risco. A acumulação, então, irá parar, a população será constante e a economia terá atingido seu estado estacionário.

4) Conclusão

Smith destacou em todo seu estudo a importância em se frisar a livre regulamentação do comércio, o que ele chamou de “marco institucional”. O comércio sem entraves, dizia ele, era de crucial papel na determinação da taxa de juros real e a taxa de juros mínima de risco. Portanto, defendeu a não intervenção do estado como forma de permitir a auto-regulação do mercado.

(*) Resumo do Capítulo 3 do livro:

ADELMAN, Irma. Teorias do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Forense, 1972.


por Thiago Holanda


Dinâmica de Grupo sobre FÈ

sábado, 15 de agosto de 2009

OBJETIVO : Mostrar que a fé deve estar ligada com a realidade e participação da comunidade.
MATERIAL : 3 copos com água e 3 Sonrisal (efervecentes).
DESENVOLVIMENTOS :
O Sonrisal é a nossa fé, o copo com água é a comunidade.
No 1º copo colocar o Sonrisal fechado no lado de fora do copo. Será que nossa fé não está igual o Sonrisal, fechado e alheio à comunidade? Será que nossa fé não está alienada?
No 2º copo colocar o Sonrisal fechado dentro do copo. O Sonrisal está na água mas não se mistura. Nós estamos dentro da Comunidade, mas será que não estamos fechados ao próximo que nos pede ajuda? Será que não vivemos uma fé individualista?
Abrir um Sonrisal e misturar com a água do 3º copo.O Sonrisal irá se misturar com água e se transformará em remédio. Nossa fé dever ser transformadora, inserida na comunidade, deve estar ligada à ação.
"A FÉ SEM OBRAS É MORTA".

Fonte:
http://www.juraemprosaeverso.com.br/Dinamicas/FeeVida.htm

O que determina a desigualdade salarial no Brasil?


Não é de hoje que o Brasil costuma ser o país das desigualdades! Seja economica, cultural, religiosa ou socialmente, as diferenças entre os moradores de nosso país saltal aos olhos.


Não que isso seja, necessariamente, um defeito da nossa nação. A diversidade cultural, por exemplo, pode nos levar a refletir de forma múltipla sobre as questões essenciais da vida, aguçando nosso senso crítico e ampliando nossa visão de mundo.


Mas quando é que a diferença atrapalha? Bem, diversos são os exemplo que podemos citar, mas como o título do artigo sugere, pretendemos verificar a questão salarial no Brasil.


Seja devido o sexo, raça ou escolaridade, não é necessário analisar cientificamente para perceber esse problema no nosso mercado de trabalho. Mas, ao ler artigo produzido por Barros e Mendonça (1995), verifiquei alguns dados bem interessantes que, praticamente, confirmar um pensamento muito frequente pelo senso comun, de que a educação ainda é o principal elemento influenciador da mobilidade social. Os autores em questão verificaram que, de acordo com a literatura sobre o tema, alguns fatores tem diferente pesos no salário de um trabalhador. A seguir, mostro um gráfico sobre a porcentagem de cada um dos fatores, em destaque para a Escolaridade.

Os fatores considerados por ele são: segmentação do mercado de trabalho por ramo de atividade, segmentação do mercado de trabalho formal - informal, segmentação do mercado de trabalho por região, discriminação por cor, discriminação por sexo, experiência no mercado de trabalho, experiência na empresa e escolaridade.

È interessante notar que, mesmo ainda sendo algo indesejável, a discriminação pela cor e sexo estão com uma porcentagem efêmera, algo que tende a ser minimizado ainda mais. A experiência na empresa de trabalho ganha destaque ficando em terceiro lugar. A Escolaridade foi a grande vecendora, arrastando metade da porcentagem da amostra. Indicando o que já era um tanto óbvio, a formação do profissional tem o maior peso em seu salário.

Cabe,pois, às instituições responsáveis, sejam públicas ou privadas, levarem em consideração um maior fomento no nível educacional, principalmente das classes B e C a fim de minimizarem esses conflitos de rendimentos.

por Thiago Holanda

 
 
 

Metas que devo cultivar diariamente:

1 - Amar a DEUS acima de todas as outras coisas.

2 - Amar o meu PRÓXIMO como a mim mesmo.